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Linhas de crédito para empresas duplicam para 13 mil milhões

No Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) hoje aprovado, o Governo duplica as linhas de crédito no valor inicial de 6.200 milhões de euros.
4 Junho 2020, 19h12

As linhas de crédito com garantia do Estado vão aumentar para 13 mil milhões de euros, a partir dos atuais 6.200 milhões de euros, no âmbito do Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) hoje aprovado.

“Aumento das linhas de crédito com garantia de Estado, no valor máximo autorizado pela Comissão Europeia, duplicando o valor já disponibilizado”, pode-se ler no documento divulgado pelo Governo após a realização do Conselho de Ministros esta quinta-feira.

Do total de 6.200 milhões de euros previstos em linhas de crédito para apoiar as empresas para enfrentar a crise económica provocada pela paragem económica da Covid-19, mais de metade já chegou às empresas, avançou o Governo esta semana.

O PEES também prevê a criação de “seguros de crédito, quer para exportações, quer para transações de bens e serviços efetuadas no mercado nacional”.

Já as moratórias bancárias, suspensão do pagamento de empréstimos às empresas e famílias, vão ser alargadas até 31 de março de 2021.

Nas linhas inicialmente anunciadas a 18 de março para combater a crise económica provocada pela pandemia da Covid-19, estava previsto um período de carência até ao final deste ano, com os créditos a poderem ser pagos ao longo de quatro anos, até final de 2024.

Por setores, a restauração e similares tem um pacote no valor de 600 milhões de euros, dos quais 270 milhões destinam-se a micro e pequenas e médias empresas (PME).

Já as empresas do turismo nas áreas de agências de viagens, animação e organizações de eventos, tem uma linha de crédito de 200 milhões, com 75 milhões a destinarem-se para micro e PME.

Outras empresas do setor do turismo – como empreendimentos turísticos e alojamentos – vão ter direito a linhas de crédito no valor de 900 milhões de euros, com 300 milhões para micro e PME.

Por último, a indústria – têxtil, vestuário, calçado, indústrias extrativas e madeira – vai ter direito a linhas de crédito de 1.300 milhões de euros, com 400 milhões destinados a micro e PME.

Já a linha de crédito de 200 milhões de euros destinadas aos restantes setores da economia – que já tinha sido anunciada – “será revista nas suas condições de acesso”, disse Siza Vieira.

 

https://jornaleconomico.pt/noticias/covid-19-empresas-ja-receberam-mais-de-35-mil-milhoes-em-apoios-595983

 

https://jornaleconomico.pt/noticias/governo-anuncia-pacote-de-tres-mil-milhoes-de-euros-para-empresas-561381

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