Ao ouvir o debate sobre a Lei da Nacionalidade, tornou-se claro para mim que esta lei tem menos a ver com nacionalidade e mais com a definição de um “dentro” e um “fora”.

Os deputados do Chega falaram triunfalmente de linhagens, de excluir aqueles “na AIMA” (um ataque mal disfarçado aos migrantes e às instituições que os servem), enquanto o CDS-PP condenou a suposta facilidade de adquirir a nacionalidade.

Entretanto, a história recente de Portugal lembra-nos que a nacionalidade já esteve literalmente à venda através do regime dos vistos Gold.

Conteúdo reservado a assinantes. Leia aqui a versão completa. Edição do Jornal Económico de 21 de novembro.