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Lisboa é 76.ª Cidade Inteligente no ranking do IMD

No top 10 estão as cidades de Singapura, Zurique, Oslo, Genebra, Copenhaga, Auckland, Taipé, Helsínquia, Bilbao e Düsseldorf.
5 Outubro 2019, 16h35

Lisboa ocupa a 76.ª posição no novo ranking de Cidades Inteligentes do IMD (International Institute for Management Development), entre Banguecoque e Roma. O ranking é encabeçado por Singapura.

Este ranking considera a importância das necessidades dos cidadãos na conceção de políticas públicas e tem no seu top 10 as cidades de Singapura, Zurique, Oslo, Genebra, Copenhaga, Auckland, Taipé, Helsínquia, Bilbao e Düsseldorf.

A 76.ª posição de Lisboa na lista é resultado da avaliação de respostas a questões como o ambiente, a segurança, o acesso à educação e a serviços de saúde, a mobilidade e os transportes públicos, a interação social e a participação cívica.

Os inquiridos revelaram preocupação em relação a tópicos como a habitação acessível (79,5%), o trânsito (60,7%), a corrupção (49,2%), os transportes públicos (45,9%), a poluição do ar (41%) e o desemprego (39,3%).

“As cidades inteligentes são cada vez mais ímanes para investimento, recursos humanos e comércio. Ainda assim, uma parte significativa dos esforços e da energia investidos parece estar desligada das aspirações a longo prazo dos cidadãos. Sem o apoio e envolvimento destes, as cidades inteligentes poderão não ser sustentáveis”, afirma Bruno Lanvin, Presidente do Observatório de Cidades Inteligentes do Centro Mundial de Competitividade do IMD.

Os obstáculos que condicionam o crescimento de cidades inteligentes incluem a falta de alinhamento entre as prioridades das autoridades locais e as necessidades dos cidadãos. Muitas tecnologias permanecem ignoradas pelas populações que devem servir.

Em muitos casos, avançados serviços online estão teoricamente disponíveis para os cidadãos, mas são demasiado complicados ou insuficientemente publicitados para serem adotados por uma porção significativa de utilizadores. Na sua maioria, estes serviços parecem ter resultado de uma abordagem top-down, em vez de se basearem nas prioridades dos cidadãos.

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