Lisboa e bolsas europeias continuam em euforia com Itália a registar ganhos superiores a 6%

A Bolsa de Lisboa e os principais índices bolsistas europeus continuam a registar fortes subidas a meio da sessão reproduzindo o mesmo comportamento do início da sessão desta quinta-feira, na sequência da decisão dos Estados Unidos de adiar tarifas, por 90 dias, na passada quarta-feira.

A meio da sessão a bolsa lisboeta está a subir 3,88% para os 6,496.58 pontos.

Na bolsa portuguesa as maiores subidas vão para a Mota Engil que valoriza 7,05% para os 3,22 euros, seguida pelo Banco Comercial Português (BCP) que cresce 6,30% para os 0,51 euros, e a EDP Renováveis que valoriza 5,76% para os 7,34 euros.

No verde estão ainda a Galp, a Semapa, a Altri, a EDP, a Navigator, a NOS, os CTT, a Corticeira Amorim, a REN, a Sonae, a Jerónimo Martins e a Ibersol.

As principais bolsas europeias estão ainda a registar fortes subidas, tal como tinha acontecido no início da sessão desta quinta-feira. O DAX (Alemanha) sobe 5,82%, o CAC 40 (França) cresce 5,57%, e o FTSE 100 (Reino Unido) valoriza 4,59%.

O AEX (Países Baixos) valoriza 5,29%, o IBEX 35 (Espanha) sobe 5,85%, e o FTSE MIB (Itália) está com um incremento de 6,85%.

“As Bolsas europeias seguem em forte alta, à boleia de uma das melhores sessões na história dos Estados Unidos para o setor tecnológico, depois de Donald Trump ter anunciado uma descida das tarifas recíprocas para os 10% durante 90 dias para todos os países que não anunciaram medidas retaliatórias”, salienta a research do Millennium.

“A China acabou por ficar excluída da lista, com o Presidente norte-americano a aumentar as taxas alfandegárias para os 125% com efeito imediato. Os ganhos são transversais a todos os setores, com a Banca a liderar as subidas, ao valorizar mais de 7%, com o setor Tecnológico igualmente animado, onde empresas de semicondutores são impulsionadas pela segunda maior subida diária do índice Nasdaq100 (+12%) e pelas notícias de que a Taiwan Semiconductor reportou um crescimento de receitas acima do esperado no trimestre, sustentado pela forte procura por inteligência artificial”, reforça o Millennium.

A research do Millennium salienta que os mercados devem agora estar voltados para os dados da inflação norte-americanos, que devem ser divulgados pelas 13h30, “sendo esperado um abrandamento do ritmo de subida dos preços no mês de março”.

O petróleo está a negociar em baixa com o brent a cair 2,34% para os 63,95 dólares e o crude está a desvalorizar 2,41% para os 60,85 dólares.

O euro está a subir 1,05%, face ao dólar, para os 1,10658 dólares, e o euro está a crescer 0,32%, face à libra, para as 0,85685 libras.