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Lisboa e Porto entre as cidades europeias que vão acolher mais de 130 unicórnios, prevê aliança de startups

A previsão – ambiciosa, dado que hoje contam-se apenas 54 unicórnios (empresas que valem mais de mil milhões) – é da rede de empreendedorismo The ​Startup Cities Alliance (Scale) e consta de um relatório divulgado esta quinta-feira pela tecnológica Dealroom.co.
18 Fevereiro 2021, 08h00

Lisboa e Porto estão entre as 13 cidades europeias que serão berço dos 132 unicórnios (empresas que valem mais de mil milhões) nascidos nestas metrópoles da Europa “nos próximos anos”, a par com Amsterdão, Antuérpia, Barcelona, Berlim, Colónia, Hamburgo, Helsínquia, Munique, Roma, Estocolmo e Viena.

A previsão – ambiciosa, dado que hoje contam-se apenas 54 unicórnios – é da rede de empreendedorismo The ​Startup Cities Alliance (Scale) e consta de um relatório divulgado esta quinta-feira pela tecnológica Dealroom.co, que concluiu ainda que sete cada dez das empresas de software europeias mais valiosas pertence a esta aliança de inovadores.

A rede de 13 cidades, que conta neste momento com um valor empresarial global ascende os 350 mil milhões de euros, garante que estes hubs europeus estão “mais unidos do que nunca” e só são ultrapassados pelos gigantes da inovação China e Estados Unidos da América.

Segundo os dados recolhidos pela Dealroom.co, as startups fundadas neste grupo de cidades desde 2000 têm uma valorização total de 350 mil milhões de euros e as que têm a sua sede numa das 13 arrecadaram aproximadamente 27 mil milhões de euros em financiamento de capital de risco nos últimos cinco anos.

Ademais, as empresas de tecnologia contribuem com 300 mil empregos para estas 13 economias europeias e são as mais rápidas empregadoras. É o caso de multinacionais como Booking, Spotify, Adyen ou Zalando, que são “apenas exemplos” de tecnológicas europeias valiosas que estão localizadas em três destas 13 cidades – i.e. Amesterdão, Estocolmo e Berlim.

“A maioria concorda que 2020 foi disruptivo, difícil e isolado para muitos de nós na Europa, mas ao mesmo tempo percebemos que se abriu um caminho para maior criatividade, conectividade e colaboração, especialmente entre a indústria de tecnologia. A rede de cidades Scale tem tentado tirar o melhor proveito da pandemia, utilizando-a como um catalisador para fortalecer a cooperação entre nós trabalhar mais para viabilizar oportunidades para as nossas startups no continente”, garantiu Kriya Mehta, responsável pelas Relações Internacionais da aceleradora Startup Amsterdam.

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