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Londres deixa de participar na maior parte das reuniões da União Europeia a 1 de setembro

“Muitas das discussões nestas reuniões com a UE têm a ver com a União depois da saída do Reino Unido. Libertar os representantes dessas reuniões permite que eles concentrem melhor os seus talentos nas prioridades nacionais imediatas”, afirmou Steve Barclay.
20 Agosto 2019, 18h01

Os representantes britânicos vão deixar de participar na maior parte das reuniões da União Europeia (UE) a partir de 01 de setembro, estando presentes somente nas que “dizem respeito ao interesse nacional”, afirmou hoje o ministro do ‘Brexit’.

“Muitas das discussões nestas reuniões com a UE têm a ver com a União depois da saída do Reino Unido. Libertar os representantes dessas reuniões permite que eles concentrem melhor os seus talentos nas prioridades nacionais imediatas”, afirmou Steve Barclay.

O governo do primeiro-ministro, Boris Johnson, acredita que o tempo vai ser mais bem gasto na preparação do ‘Brexit’, agendado para 31 de outubro, apesar do chefe do executivo continuar a assistir ao Conselho Europeu.

Londres assegurou que esta decisão não tem “intenção de interferir com o funcionamento da UE”, dizendo que o “voto britânico seria delegado de modo a não bloquear os assuntos atuais dos outros 27 membros”.

“A partir de agora, vamos a reuniões que realmente importam, reduzindo a nossa presença em mais de metade e ganhando centenas de horas”, acrescentou.

Boris Johnson, que sucedeu a Theresa May na chefia do executivo a 26 de julho, disse que estava pronto para deixar a União Europeia a 31 de outubro, com ou sem acordo de saída.

A UE tem afirmado repetidamente que não está disposta a renegociar o acordo ‘Brexit’ que alcançou May.

Na quarta-feira, Boris Johnson vai a Berlim encontrar-se com a chanceler alemã Angela Merkel e na quinta-feira a Paris, para reunir-se com o Presidente Emmanuel Macron, de forma a convencê-los a juntarem-se à sua visão do ‘Brexit’, antes da cimeira do G7, este fim de semana, em Biarritz, no sudoeste da França.

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