As viagens de longo curso são um dos grandes desafios de Portugal como destino turístico e que, apesar de ser o 12.º país mais competitivo do mundo, ainda o deixam longe de outras realidades. “Não há outro setor da economia que seja tão competitivo. É com o longo curso que temos menos sazonalidade e que temos mais receita turística”, afirmou Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), durante a sua intervenção na 13ª edição da Feira do Turismo de Macau, que decorre entre 25 e 27 de abril.
“A competitividade tem a ver com estratégia, tem a ver com compromisso, tem a ver com parceria, mas nasce e acaba nas empresas, no capital privado, no risco e no emprego”, sublinhou.
O presidente da APAVT considera que a China é obviamente uma etapa deste desafio, por ser o maior mercado emissor do mundo, acreditando que assim se manterá por muitos anos.
Pedro Costa Ferreira defende que é a base do trabalho e estratégia conjunta que tornam Portugal um dos países mais atrativos do ponto de vista turístico e não só pelas praias.
“Há quem pense que é por causa de praias bonitas. Tem a ver também com praias bonitas, mas é sobretudo um trabalho conjunto com o melhor exemplo de parceria público-privada em Portugal, que é a parceria do turismo e com uma estratégia bem definida e com ambição”, referiu, dando como exemplo o que tem sido feito em Macau com as autoridades e, sobretudo, através dos empresários e das empresas.
“Basta passear nas ruas de Macau para ver um dos melhores exemplos de encontro de portugueses e um extraordinário exemplo de como uma história comum, qualquer que ela seja e qualquer que seja a interpretação que poderemos fazer dela, pode continuar a aproximar culturas diferentes ao longo do tempo”.
O Jornal Económico viajou até Macau a convite da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT).
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