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‘Luanda Leaks’. CMVM fez seis comunicações à PJ e não descarta possibilidade de mais

“Estamos a fechar estes trabalhos com nove auditores analisados, em 27 entidades auditoras analisadas”, explicou Gabriela Figueiredo Dias aos jornalistas. “Foram enviados 12 processos para apreciação contraordenacional, relativamente a um auditor e há mais dois que estão em análise relativemente a outros auditores”
Gabriela Figueiredo Dias, presidente do Conselho de Administração da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários
15 Janeiro 2021, 13h27

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) fez seis comunicações à Unidade de Investigação Financeira (UIF) da Polícia Judiciária no âmbito do caso ‘Luanda Leaks’, informou esta sexta-feira a presidente da instituição, Gabriela Figueiredo Dias, adiantando que não está descartada a possibilidade da fazer mais, pois a investigação vai prosseguir até fevereiro.

“Estamos a fechar estes trabalhos com nove auditores analisados, em 27 entidades auditoras analisadas”, explicou Figueiredo Dias aos jornalistas. “Foram enviados 12 processos para apreciação contraordenacional, relativamente a um auditor e há mais dois que estão em análise relativemente a outros auditores”

“Houve seis comunicações ao Unidade de Investigação Financeira, o que não significa que não venha haver outras, pois estamos ainda a terminar este trabalho”, sublinhou.

Os principais incumprimentos detectados até agora têm a ver com o ceticismo profissional e o deveres de exame, dever de comunicação às entidades reguladoras ou outras em caso de conhecimento ou suspeitas de operações suscetíveis de estarem relacionadas com branqueamente de capitais ou outras atividades criminosas, docmumentação do exercício de identificação, documentação de partes relacionadas e a prova obtida relativa a um conjunto de temas o reconhecimento de receitas, substancia económica das transações envolvendo partes relacionadas e a divulgação de saldos de transações com partes relacionadas, adiantou a presidente da CMVM.

 

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