A GNB Seguros Vida (antiga BES Vida) do Novo Banco registou 2,7 milhões de euros de lucro no primeiro semestre, menos 49,8% do que no período homólogo, foi hoje comunicado ao mercado. A seguradora está em processo de venda, a ser acompanhado pelo Fundo de Resolução. Na corrida está a Global Bankers.
Segundo o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), nos primeiros seis meses do ano, a atividade da GNB registou “um abrandamento”, que levou a uma redução de 2,3% do volume das responsabilidades face a dezembro de 2017.
O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) fixou-se em 2.127.813 euros, que compara com os 7.652.703, de igual período do ano anterior.
O volume de produção da companhia atingiu, no período de referência, 174,5 milhões de euros, um acréscimo de 132,1% em comparação com o período homólogo do ano anterior.
No mercado do ramo vida, em junho, a GNB totalizou uma quota de mercado de prémios de 4,3%, que comparam com os 2,3% registados em junho do ano anterior.
Por sua vez, os custos de sinistros líquidos de resseguros apresentaram um decréscimo de 29,5%, no período de análise, com 89,1 milhões de euros.
Já as provisões técnicas de seguro direto aumentaram 2,2% para 1.285 milhões de euros em junho.
Da mesma forma, “os passivos por contratos de investimento viram decrescer o seu volume em 2,3%, passando de 2.996 milhões de euros apresentados em dezembro de 2017 para 2.928 milhões de euros verificados em junho”.
O capital próprio da companhia atingiu em junho 433,3 milhões de euros, menos 6,5% em relação ao verificado em dezembro de 2017.
E os custos e gastos de exploração da GNB Seguros Vida, durante os primeiros seis meses do ano, recuaram 4,7% para 12,3 milhões de euros.
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