[weglot_switcher]

Lucro da NOS sobe 15,5% para 85,3 milhões de euros no primeiro semestre

Entre janeiro e junho deste ano, a operadora de telecomunicações viu as receitas aumentarem 9% para 742 milhões de euros e contabilizou investimentos de de 244 milhões de euros.
20 Julho 2022, 16h48

A NOS teve lucros de 85,3 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, o que corresponde a uma subida homóloga de 15,5%, enquanto no segundo trimestre o resultado líquido foi de 44,2 milhões de euros, mais 2% do que entre abril e junho de 2021.

As contas da operadora de telecomunicações, cujas receitas aumentaram 9% para 742 milhões de euros, foram divulgadas esta quarta-feira e mostram que o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado atingiu 322,3 milhões de euros, um valor que significa um aumento de 5,1% em relação aos primeiros seis meses do ano passado.

“O bom desempenho das telecomunicações e a retoma da atividade de exibição cinematográfica, impulsionaram o crescimento dos resultados operacionais da companhia. O EBITDA da área de telecomunicações evoluiu 4,3% para 300,9 milhões de euros, enquanto o segmento de Cinema e Audiovisuais aumentou 17,8% para 21,4 milhões de euros”, detalhou a empresa, no relatório financeiro publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CVMV).

Entre janeiro e junho de 2022, a NOS tinha uma dívida financeira líquida de 1.145 milhões de euros, após ter registado um acréscimo de 28%, e fez um investimento total de 244 milhões de euros (+21,9%), excluindo contratos de leasing, licenças de espectro e outros direitos contratuais.

“No advento do 5G, prometemos ao país tudo fazer para compensar os atrasos exclusivamente atribuíveis à incompetência de um regulador que insiste em subalternizar os interesses do país e dos portugueses. Hoje, apenas seis meses após a atribuição das licenças, mais de 80% da população portuguesa já tem acesso a esta tecnologia, realidade que coloca a NOS como o operador com mais e melhor cobertura 5G”, comentou o CEO.

Para Miguel Almeida, “este compromisso com o país contribui decisivamente para o aumento da competitividade da nossa economia, para acelerar a transição digital e para o aumento do bem-estar dos nossos cidadãos”.

Além deste capital mobilizado para a progressão do negócio, houve também uma progressão no número de utilizadores dos serviços da NOS, em todos os segmentos, sobretudo no que diz respeito aos clientes convergentes, que ultrapassam já 1,05 milhões (+5,9%). Mesmo o número de clientes móveis cresceu (+8,7%) para 5,529 milhões.

No final do primeiro semestre, a NOS prestava 1,652 milhões de serviços de televisão paga e mais de 1,5 milhões de serviços de internet de banda larga fixa.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.