O lucro do banco francês BPN Paribas caiu 13,5% em 2020, face a 2019, para 7.067 milhões de euros, resultados conseguidos num ano de crise marcado pela pandemia da covid-19, divulgou hoje a instituição.
Em comunicado, o BNP Paribas sinalizou que, excluindo os elementos excecionais deste resultado, o lucro caiu 19,2% para 6.803 milhões de euros.
O EBITDA (resultados antes de juros, amortizações e depreciações) avançou, por sua vez, 6,2% até aos 14.081 milhões de euros, depois da redução de 3,6% dos custos de gestão para os 30.194 milhões de euros, conseguidos, segundo a empresa “com os êxitos ao nível da transformação digital e industrial”.
Segundo os dados divulgados, o BNP Paribas aumentou em 4,4% os créditos aos seus clientes, o que significa 33.000 milhões de euros adicionais.
Em termos trimestrais, o lucro do BPN Paribas fixou-se nos 1.592 milhões de euros no quarto trimestre, menos 13,9% do que o ganho apurado em igual período de 2019.
O rácio de capital Common Equity Tier 1 aumentou 70 pontos base para 12,8% no fim de dezembro, acima do patamar mínimo exigido pelo Banco Central Europeu (BCE).
O custo do risco (relativo às imparidades constituídas para o stock da carteira de crédito, incluindo 1,4 mil milhões de euros (16 bps) em provisões para crédito performante, fixou-se em 0,66%. O banco espera que o custo do risco baixe em 2021 e se aproxime “de um nível próximo da média do ciclo”.
No comunicado o banco avança que “o custo do risco, de 5.717 milhões de euros, aumentou 2.514 milhões de euros face a 2019 e cifrou-se em 66 pontos base do crédito a clientes, incluindo 16 pontos base (1,4 mil milhões de euros) relativos ao provisionamento de crédito produtivo (fases 1 e 2 )”.
De acordo com a sua política de distribuição de dividendos, o BNP tem como objetivo distribuir pelos seus acionistas 50% do seu resultado.
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