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Lucros da Bayer caem 8% para dois mil milhões de euros no primeiro trimestre

O grupo farmacêutico alemão teve o desempenho previsto para os meses de janeiro a março e reafirmou o ‘outlook’ para 2024. As vendas de 13,7 mil milhões de euros beneficiaram do crescimento de 3,9% na faturação com os medicamentos sujeitos a receita médica.
Bayer, Alemanha
14 Maio 2024, 10h37

A Bayer reportou esta terça-feira lucros de dois mil milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, o que representa uma queda de 8,2% em relação aos primeiros três meses de 2023. O grupo químico e farmacêutico alemão também teve uma ligeira redução nas vendas (-4,3%) para os 13,7 mil milhões de euros entre janeiro e março.

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da empresa com sede em Leverkusen, na Alemanha, caiu 1,3% para 4,41 mil milhões de euros e ficou ligeiramente acima da estimativa geral dos analistas, que apontava para os 4,15 mil milhões de euros.

Apesar destes decréscimos homólogos, o grupo germânico teve o desempenho previsto para estes meses, portanto o outlook para 2024 foi reafirmado.

Os resultados foram impulsionados pela unidade de fármacos, cujas vendas de medicamentos sujeitos a receita médica (farmacêuticos) aumentaram 3,9% para 4,4 mil milhões de euros. “Os novos produtos da divisão Nubeqa, um medicamento contra o cancro, e o Kerendia, para o tratamento de pacientes com doença renal crónica associada ao diabetes tipo 2, registaram um aumento nas vendas em cerca de dois terços”, detalhou a multinacional.

“As vendas do primeiro trimestre diminuíram ligeiramente em relação ao ano anterior. A divisão ‘Farmacêutica’ obteve ganhos em crescimento e rentabilidade e a divisão ‘Ciência das Colheitas’ teve um desempenho superior num mercado difícil. ‘Saúde do Consumidor’ começou mais devagar, mas deverá voltar a crescer ao longo do ano”, afirmou o CEO, Bill Anderson.

De facto, no negócio agrícola (Crop Science), as vendas diminuíram 3% para 7,9 mil milhões de euros, sobretudo devido a menores volumes de herbicidas não baseados em glifosato e ao negócio de fungicidas na Europa, Médio Oriente e África. “Em relação aos produtos à base de glifosato, a divisão registou quedas significativas de preços impulsionadas pelo mercado em todas as regiões que não foram totalmente compensadas pela forte recuperação de volume”, explicou a Bayer.

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