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Lucros da Corticeira Amorim aumentam 15% para 39 milhões de euros no primeiro semestre

A empresa portuguesa de cortiça adianta que contributo do segundo trimestre de 2021 foi decisivo para o desempenho operacional do primeiro semestre, tendo permitido compensar a atividade contida no arranque do ano.
3 Agosto 2021, 17h34

A Corticeira Amorim registou um resultado líquido de 39,43 milhões de euros no primeiro semestre de 2021, tratando-se de um aumento de 15% quando comparado com o mesmo período do ano passado. Já o o EBITDA, isto é, o resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações, chegou 77,27 milhões, mais 17,2%, de acordo com o documento divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), esta terça-feira.

Segundo os dados, a produtora de cortiça registou 433,3 milhões de euros em vendas, uma subida de 10,7% quando comparado com o período homólogo do ano anterior, uma vez que “todos as unidade de negócio registaram crescimentos robustos e terminaram o período com níveis de vendas superiores ao registado” entre janeiro e junho de 2020.

Apesar dos resultados positivos, o documento argumenta que os resultados poderiam ser melhores: “as vendas consolidadas continuaram a refletir um impacto cambial negativo, excluindo esse efeito, as vendas teriam subido 12,5%, nos primeiros seis meses de 2021″, acrescentando que a unidade de negócio das rolhas e aglomerados compósitos “foram os mais afetados pela desvalorização do dólar”.

Ainda assim, produtora presidida por António Rios de Amorim, acrescenta que “a evolução reflete um contexto mais favorável em termos de atividade económica e do consumo, após os efeitos negativos decorrentes das medidas implementadas por diferentes países” para conter a pandemia da Covid-19.

Destaque para a o segundo trimestre deste ano que, para a empresa, foi “decisivo para este forte desempenho operacional, tendo permitido compensar a atividade” nos primeiros três meses do ano. Neste período, “o EBITDA subiu 49,6%, acima do registado a nível de vendas (24,4%), o que suportou a expansão do rácio EBITDA/vendas para 19,3%”, mais 3,2 pontos percentuais comparativamente ao mesmo período de 2020.

Face aos resultados, a gigante de cortiça registava uma dívida líquida remunerada de 53 milhões de euros no final de junho passado, menos 57 milhões em relação ao final do ano passado, fazendo deste “nível mais baixo da dívida remunerada líquida desde junho de 2017”.

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