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Lucros da Galp crescem 21% no semestre para 508 milhões de euros

Galp Energia apresentou lucros de 258 milhões de euros no segundo trimestre deste ano, uma evolução de 3% face ao mesmo período do ano passado.
Galp
31 Julho 2023, 07h08

A Galp Energia apresentou lucros de 508 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, um aumento de 21% face ao resultado obtido no mesmo período do ano anterior (420 milhões de euros), de acordo com informação reportada esta segunda-feira à CMVM.

A petrolífera justifica estes resultados devido a um “forte desempenho operacional” apesar de admitir que os mesmos conseguidos num “contexto menos favorável” no que diz respeito ao negócio da Galp Energia: petróleo, gás, eletricidade e refinação.

Em termos trimestrais, a Galp Energia não foi tão exuberante como tinha demonstrado nos primeiros três meses do ano. Se o crescimento tinha sido de 62% para 250 milhões de euros, desta vez essa evolução foi de apenas 3% para 258 milhões de euros.

Em informação tornada pública esta manhã, a Galp confirma uma quebra de 2% na produção de petróleo no segundo trimestre do ano, enquanto a margem de refinação também caiu mas de forma mais pronunciada para 62%.

Neste segundo trimestre de 2023, a produção de petróleo por parte da Galp foi de 117,1 mil barris por dia, uma descida relativamente à produção registada no mesmo período de 2022 (119 mil barris por dia) mas também em relação ao primeiro trimestre do ano, altura em que se registou um desempenho de 120,3 mil barris diários.

A Galp anunciou ainda que o EBITDA (lucros antes de juros e impostos) atingiu os 916 milhões de euros no segundo trimestre do ano, uma subida de 26% face ao mesmo período do ano passado. Há três meses, esse resultado tinha sido de 864 milhões de euros.

Em comunicado, a petrolífera afirma que o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) atingiu os 1.787 milhões de euros na primeira metade do ano, menos 16% do que no mesmo período de 2022, refere a petrolífera.

A Galp explica que a queda do EBITDA se deveu às menores condições de mercado durante o semestre, bem como pela exclusão do negócio de ‘upstream’ em Angola.

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