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Lucros da Galp sobem 23% para 707 milhões de euros em 2018

A companhia aumentou os lucros em 2018 à boleia do aumento da produção de petróleo e de gás natural no Brasil e também em Angola, e também pela subida dos preços nos mercados internacionais.
  • Cristina Bernardo
11 Fevereiro 2019, 07h52

Os lucros da Galp subiram 23% para 707 milhões de euros em 2018 face a período homólogo, devido ao aumento de produção de petróleo e de gás natural e também pela subida dos preços nos mercados internacionais.galp

Os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) subiram 24% para 2.200 milhões de euros, refletindo o aumento da produção, e devido à “evolução favorável dos preços de petróleo e gás natural, apesar das menores margens e concentração de atividades de manutenção planeada na refinação”.

Em relação ao investimento, este atingiu os 899 milhões de euros em 2018, incluindo os pagamentos de 103 milhões devido às compras de ativos no Brasil durante este período. A companhia destaca que cerca de 70% do investimento total destinou-se à exploração e produção com 65% a destinar-se a atividades de desenvolvimento e produção, principalmente no Brasil e no Bloco 32 em Angola.

A companhia destaca que a subida dos lucros foi impulsionada pelo aumento de produção em 15% “suportado principalmente pelo desenvolvimento do projeto Lula”, nomeadamente com o aumento de produção do navio-plataforma (FPSO) nº 7 e o início de produção da FPSO nº8 e também pelo início de produção de Kaombo, em Angola.

Em termos de dívida líquida, esta atingiu os 1.737 milhões de euros no final de 2018, uma redução de 8% face ao final de 2017, com o rácio de dívida líquida para EBITDA a situar-se nas 0,8 vezes.

Em relação à refinação e distribuição da companhia, o processamento de matérias-primas sofreu um recuo de 12% face a período homólogo, causado pela “paragem planeada para manutenção do hydrocracker em Sines durante o primeiro trimestre”.

Já a margem de refinação da Galp situou-se nos cinco dólares por barril, face aos 5,8 dólares por barril registados no período homólogo “sobtretudo devido ao menor crack da gasolina e com o fuelóleo a registar um maior desconto face ao brent”.

Os custos de refinação situaram-se nos 219 milhões de euros, mais 46 milhões face a 2018 “devido a uma maior atividade de manutenção durante o ano em ambas as refinarias”, com os custos de refinação a atingirem os 2,6 dólares por barril.

Na rubrica “gás e eletricidade”, a companhia destaca que as vendas de eletricidade foram estáveis em relação a 2018 “com o decréscimo nas vendas à rede a ser compensado pelas vendas a clietnes finais”.

Já os volumes vendidos de gás natural e de gás natural liquefeito subiram 4% para os 7.616 milhões de metros cúbicos “suportados pelo aumento das vendas em trading de rede, mas também refletindo um aumento das vendas a clientes industriais”.

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