Os lucros da Ramada Investimento e Indústria nos primeiros três trimestres deste ano caíram 91,5% face ao período homólogo do ano passado, fixando-se em cerca de 5,7 milhões de euros.
Segundo o relatório e contas da empresa do grupo empresarial liderado por Paulo Fernandes referente ao período entre janeiro e setembro deste ano, os lucros da F. Ramada formam menos de um décimo do conseguido no período homólogo de 2018, em que a empresa garantiu resultados líquidos de cerca de 67,3 milhões de euros.
No documento enviado para a CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, os responsáveis da empresa não explicam as razões desta quebra.
A Ramada Investimentos e Indústria é a sociedade-mãe de um conjunto de empresas que exploram negócios distintos, desde a área industrial, que inclui a atividade dos aços especiais e trefilaria, assim como a atividade relacionada com a gestão de investimentos financeiros relativos a participações em que o grupo é minoritário.
Esta subholding dedica-se também ao segmento imobiliário, estando vocacionada para a gestão de ativos neste segmento de negócios.
A única eventual explicação para a quebra dos lucros pode encontrar-se na afirmação constante do referido relatório e contas, segundo a qual, “nos primeiros nove meses de 2019, a atividade de aços registou um decréscimo do volume de negócios face a igual período do ano anterior”.
No entanto, as vendas consolidadas da Ramada, se bem que igualmente em perda, não tiveram um comportamento tão negativo. Nos primeiros nove meses deste ano, a empresa registou um volume de negócios de 86,5 milhões de euros, menos 11,6% que em idêntico período do ano passado.
Mesmo, especificamente no setor da indústria, a faturação da empresa caiu apenas 12,3%, para cerca de 81,7 milhões de euros.
O EBITDA da Ramada no período em análise também baixou, na casa dos 22,7%, para cerca de 11,5 milhões de euros.
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