A REN enviou à CMVM um comunicado em que regista ter obtido um resultado líquido de 96,2 milhões de euros no final dos primeiros nove meses do ano, “um aumento de 14,8 milhões (ou mais 18,2%) que no período homólogo do ano passado, “suportado por um maior EBIT (+32,4 milhões).
Ao mesmo tempo, o EBITDA cresceu 9,6% face ao período homólogo, fixando-se em 395,5 milhões de euros, “impulsionado pelo desempenho do negócio doméstico (mais 27,7 milhões de euros€), em resultado do aumento da remuneração de ativos, resultados operacionais (+21,4 milhões), outras receitas (+2,9 milhões) e também pelo aumento do contributo do negócio internacional, dos quais 5,3 milhões na Transemel e 1,5 milhões na Electrogas”.
O Capex aumentou 51,1 milhões de euros para 177,1 milhões, face ao período homólogo, e as transferências para RAB (Regulatory Asset Base) diminuíram 34,1 milhões, para 49,1milhões de euros. O RAB médio situou-se em 3.510,9 milhões, impulsionado por maiores amortizações, principalmente em eletricidade (menos 54 milhões de euros) e transporte de gás (menos 45,2 milhões).
A Dívida Líquida aumentou para 2.464, milhões de euros (+522,5 milhões face ao período homólogo) “principalmente devido a saídas de desvios tarifários. Se excluirmos este impacto, a Dívida Líquida diminuiu 9,9% (-252,7 milhões) para 2.290,4 milhões de euros, desde o final de 2022”.
Ainda segundo o mesmo comunicado, nos primeiros nove meses do ano, as fontes de energia renováveis (FER) contribuíram com 55,2% para o fornecimento global de energia, acima dos 44,2%” no mesmo período do ano passado. No período em referência, a produção de energia fotovoltaica cresceu 43%, tendo a REN desempenhado um papel importante nesta transição para fontes de energia renováveis”.
Para a operadora, “o consumo de eletricidade manteve-se praticamente estável, enquanto o consumo de gás natural caiu 19,7%”.
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