Os lucros da REN subiram quase quatro vezes para mais de 14 milhões no primeiro trimestre.
A que se deve este disparo? Aumento dos resultados financeiros (+4,6M€) “fruto da redução da dívida líquida, mas também efeitos fiscais positivos, que contribuíram para uma redução de impostos (-8,6M€)”.
Já o EBITDA recuou ligeiramente para 129 milhões “refletindo um ligeiro decréscimo da atividade doméstica (-0.7M€), compensado pela atividade internacional (+0,7M€). Em Portugal, o EBITDA foi sobretudo impactado pelo aumento dos custos operacionais (+2,3M€)”.
Por sua vez, o Capex disparou 44% para 69 milhões “em linha com o anunciado no mais recente plano estratégico 2024-27”.
A dívida líquida atingiu os 2.334.6M€,” um decréscimo de 335,7M€ (-12.6% versus o 1T2024)”.
A empresa liderada por Rodrigo Costa adianta que o consumo de energia elétrica subiu 3% para 14,1 TWh, “o mais elevado de sempre”, com a produção renovável a abastecer 80% do consumo, repartida pela hidroelétrica com 39%, eólica com 29%, fotovoltaica com 7% e
biomassa com 5%. Já o consumo de gás recuou ligeiramente até março.
A companhia anunciou em abril a compra da Tensa, empresa chilena que opera 190km de linhas de transporte de eletricidade.
“A transação enquadra-se no plano estratégico da REN que prevê, em complemento à estratégia de crescimento orgânico no Chile, a execução de aquisições pontuais de ativos em operação, com uma dimensão e um perfil de risco e de retorno adequados”.
Sobre o apagão de 28 de abril disse que “as causas prováveis ainda se encontram em fase de apuramento, embora tudo aponte para que não tenha originado em Portugal. A recuperação do sistema efetuou-se em menos de 12 horas, fruto da coordenação com o Estado Português e demais entidades oficiais, assim como a colaboração com a E-Redes, Red Electrica de Espana e os produtores nacionais”, pode-se ler.
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