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Lucros da Semapa caem 14,1% para 106,6 milhões em 2020

O grupo da pasta e do papel explica que o resultado líquido foi impactado negativamente pela redução do EBITDA e pelos efeitos cambiais negativos na Secil (real brasileiro). Ainda assim, só no quarto trimestre, o resultado líquido atribuível aos acionistas atingiu os 33,8 milhões.
1 Fevereiro 2021, 19h25

Os lucros da Semapa recuaram 14% no ano passado comparativamente a 2019. O resultado líquido do grupo com negócios de pasta/papel e cimento foi de 106,6 milhões de euros, o que corresponde menos 14,1% do que os 124,1 milhões de euros registados no ano anterior.

A holding explica que o lucro foi impactado negativamente pela redução de 13,9% do EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) – que se fixou em 419,3 milhões de euros – e pelos efeitos cambiais negativos na Secil (real brasileiro), “refletidos nos resultados financeiros, e positivamente influenciado pela função fiscal.

Ainda assim, só no quarto trimestre de 2020, o resultado líquido atribuível aos acionistas da Semapa atingiu os 33,8 milhões de euros, um valor significativamente superior aos 12 milhões de euros reportados no período homólogo.

O valor bruto dos investimentos realizado pela Semapa ao longo de 2020 foi de aproximadamente 110,4 milhões de euros. No relatório e contas divulgado esta segunda-feira, a empresa destaca o segmento pasta e papel com 81 milhões de euros, dos quais 25 milhões de euros em projeto ambientais.

Já o volume de negócios consolidado foi de 1.867 milhões de euros, menos 16,2% em termos homólogos. Desse montante de faturação, 1.385 milhões de euros foram gerados também na pasta e papel (Navigator), 451 milhões de euros no cimento (Secil) e 31 milhões de euros no ambiente (ETSA).

“O volume de negócios do quarto trimestre de 2020 ascendeu a 420,4 milhões de euros, descendo 23,0% versus quarto trimestre de 2019. As exportações e vendas no exterior em 2020 ascenderam a 1.335,4 milhões de euros, o que representa 71,5% do volume de negócios”, pode ler-se no documento enviado esta tarde à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

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