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Lufthansa, IAG e Air France-KLM somam prejuízos de 11,8 mil milhões de euros no primeiro semestre de 2020

Os três grupos aéreos registaram em conjunto perdas de 6.237 milhões de euros, só no segundo trimestre. O valor equivale a um prejuízo diário de 68,5 milhões de euros. 
7 Agosto 2020, 16h21

As companhias aéreas Lufthansa, IAG e Air France-KLM, consideradas três gigantes dos ares, fecharam o primeiro semestre do ano com um prejuízo combinado de 11.863 milhões de euros. O valor indica uma crise brutal no setor da aviação europeia, devido sobretudo ao impacto da pandemia da Covid-19.

O grupo franco holandês Air France-KLM foi o que registou o maior tombo entre janeiro e junho, com os prejuízos a ascenderem aos 4.413 milhões de euros.

Mas os número impressionam ainda mais. De acordo com uma análise do “El Economista, os três grupos só nos últimos três meses registaram em conjunto perdas de 6.237 milhões de euros, o que revela um prejuízo diário de 68,5 milhões de euros.  Os valores têm origem na queda de 95% do tráfego de passageiros e numa quebra entre 80% e 89% nas vendas de bilhetes, entre abril e junho.

Todas as transportadoras do Grupo IAG (Iberia, British Airways, Vueling, Aer Lingus e Level) transportaram apenas 508 mil passageiros em 91 dias, quando em igual período de 2019 tinham transportado 31,5 milhões. Já a Lufthansa, a maior companhia da Europa, que contava com 138 mil trabalhadores no final de 2019, transportou apenas 1,7 milhões de passageiros em 91 dias, quando, antes da pandemia, tinha transportado 43 milhões.

No final do primeiro semestre, os três gigantes dos ares em conjunto tinham faturado 19.924 milhões de euros, um valor 53% abaixo do registado entre janeiro e junho de 2019.

Recuperação? O grupo IAG já assumiu que o negócio dos voos de longo curso será o último a recuperar dos efeitos da pandemia. A Lufthansa, por sua vez, prevê colocar no ar apenas 50% da sua capacidade de voo internacional, até ao final do ano.

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