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Luvas e máscaras não são recicláveis. Que regras do lixo devem ser seguidas durante a pandemia?

Os portugueses estão a colocar grandes quantidades nos ecopontos, sendo que estes materiais vão parar à linha de triagem para uma melhor separação, e “para além de não serem reciclados podem estar contaminados”, contaminando em seguida mais pessoas.
27 Março 2020, 16h42

Muitos portugueses têm colocados das luvas descartáveis no ecoponto amarelo, correspondente aos plásticos. No entanto, estas não são recicláveis e devem ser colocadas no lixo comum, avisa a empresa europeia de tratamento e valorização de resíduos EGF.

Face à evolução da infeção e a uma maior utilização de materiais de proteção por parte dos cidadãos portugueses, a EGF alerta para as cinco regras que devemos ter com o lixo doméstico que produzimos nesta altura de pandemia.

A empresa de tratamento de resíduos aponta que “máscaras, luvas e lenços não são recicláveis e que devem ser sempre colocados no lixo comum”. Os portugueses estão a colocar grandes quantidades nos ecopontos, sendo que estes materiais vão parar à linha de triagem para uma melhor separação, e “para além de não serem reciclados podem estar contaminados”, avisa a EGF.

O lixo contaminado não é reciclável e deve ser colocado sempre no lixo comum. “Esta regra aplica-se a todas as pessoas infetadas com Covid-19 ou que se encontrem em quarentena pela mesma suspeita”, declara a empresa europeia, sustentando qualquer pessoa que se encontre nestas condições deve colocar o lixo envolto em dois sacos “um dentro do outro, bem fechados”.

A EGF refere que os sacos do lixo nunca devem ser depositados no chão, sendo que “se o contentor estiver cheio, deve ser utilizado quando estiver disponível ou utilizar-se o contentor mais próximo” e que se a recolha habitual for feita em sacos, as instruções devem ser seguidas.

A quarta regra é que os aparelhos mono não devem ser colocados para recolha, uma vez que este serviço não é prioritário e as empresas de recolha e os municípios estão a fazer um esforço para manter o serviço público essencial à população.

A última regra disposta pela empresa de tratamento de resíduos é a importância de manter a higienização dos caixotes do lixo, desinfetando os caixotes do lixo, além da proteção e lavagens das mãos após colocar o lixo nos contentores. “Com estas atitudes consegue-se prevenir a infeção, protegendo inclusive os trabalhadores que asseguram o serviço de recolha e tratamento de resíduos todos os dias”, refere a EGF.

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