Nos Estados Unidos da América, a maioria da população vive hoje num contexto económico e financeiro adverso, em reflexo da subida dos custos de vida, que se sente um pouco por todos os setctores de atividade. Ainda assim, o “luxo silencioso” (quiet luxury, em inglês) é uma tendência de moda cada vez mais emergente na sociedade.
Muitos são os consumidores que recorrem a este estilo dispendioso, que não deixa, no entanto, de ser discreto, nem de estar associado a marcas de luxo.
Citada pela estação norte-americana “CNBC”, uma professora de marketing e diretora de um curso de moda e luxo na faculdade de gestão da Universidade de Nova Iorque descreveu este fenómeno como algo que se caracteriza pela “falta de logótipos e de algo demasiado chamativo”.
Thomai Serdari referiu que “as marcas de luxo confiam na qualidade dos materiais e têm técnicas [de trabalho] que são muito próprias, como o corte e costura e outros pequenos detalhes”, nos quais só vai reparar quem já conhece a peça de antemão.
“Isso torna-se um fator diferencial” para um determinado público, de acordo com as palavras da docente.
A contribuir para o crescimento desta tendência está, por exemplo, a série “Succession”, produzida pela HBO, em que algumas personagens usam peças conectadas a este estilo. A título de exemplo, uma delas usa um chapéu Loro Piana, feito em caxemira e que custa perto de 500 euros.
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