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Maioria das empresas em Portugal sem regras para definir política de riscos comerciais

O estudo da Crédito y Caución indicou também que 61% das empresas não têm integrado o uso de critérios de solvência na seleção de clientes.
25 Junho 2024, 16h56

Cerca de 70% das empresas portuguesas não têm qualquer manual interno que defina a política de riscos comerciais, conclui um estudo da Crédito y Caución que contou com o contributo de mais de 300 gestores de empresas. O mesmo estudo destaca que 61% das empresas não têm integrado o uso de critérios de solvência na seleção de clientes.

O estudo indicou também que 15% das empresas portuguesas criaram comités de risco comercial que permitem a revisão, aprovação e recomendação de limites na exposição ao risco para controlar de forma sistemática e transversal a evolução da sua carteira de clientes, e que 28% dos casos não há nenhum departamento responsável pela gestão de riscos comerciais.

É referido ainda pelo estudo que o principal executivo de 70% das empresas está diretamente envolvido na gestão do risco de crédito.

“Face a este papel do diretor-geral como último decisor, a existência de unidades de risco continua a registar valores mínimos: apenas 10% das empresas conta com áreas especializadas na gestão de risco de crédito comercial. O peso da gestão técnica da política de riscos comerciais continua a recair, como uma tarefa mais, sobre os departamentos financeiros (55% das empresas), ocasionalmente em coordenação com as direções comerciais (26% das empresas) que fazem a gestão direta da carteira de clientes e a prospeção de vendas no mercado potencial”, referiu o estudo da Crédito y Caución.

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