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Maioria das empresas mantém intenções de aumentar número de colaboradores em 2021

Apesar de se observar a intenção de diminuir o número de contratações face ao que foi perspetivado em 2020, altura em que 80% das empresas do sector dos centros de serviços partilhados antecipava um aumento no número de colaboradores, o estudo da consultora de recursos humanos indica que 56% das empresas ainda mantém essa intenção. 
27 Janeiro 2021, 09h00

A maioria das empresas portuguesas do sector dos centros de serviços partilhados em Portugal partilhados pretende aumentar o número de colaboradores em 2021. A conclusão surge num estudo da Mercer “Total Compensation – Centros de Serviços Partilhados 2020″, divulgado esta quarta-feira.

Sobre as intenções de contratação, neste sector para o ano de 2021, apesar de se observar a intenção de diminuir o número de contratações face ao que foi perspetivado em 2020, altura em que 80% das empresas antecipava um aumento no número de colaboradores, o estudo da consultora de recursos humanos indica que 56% das empresas ainda mantém essa intenção.

Embora esse valor ainda continue alto, a Mercer registou, no entanto, um aumento de número corporações que pretende reduzir o número de colaborações. No ano passado era nula. Este ano é de 11%. Quanto à estabilização de colaboradores, apenas 33% das empresas prevê manter os recursos humanos, contra aos 20% apurados para 2020.

No que diz respeito aos incrementos salariais, a tendência observada na amostra revela que a maioria das empresas (79%) pratica a revisão salarial uma vez por ano, sendo que 32% realiza no mês de março, seguindo-se abril (26%) e janeiro (16%).

Ainda de acordo com as informações recolhidas, prevê-se que 27% das empresas deste sector proceda ao congelamento de salários no ano de 2021.

O estudo, realizado final do ano de 2020, apurou ainda que este sector analisado é caraterizado por uma população bastante jovem, onde a maioria dos colaboradores (58%) tem uma idade inferior a 35 anos e o fator “antiguidade” destas organizações é relativamente baixo, uma vez que 70% dos colaboradores tem até três anos de serviço.

No que diz respeito ao nível académico dos colaboradores do sector dos centros de serviços partilhados em Portugal, observa-se que 78% tem pelo menos a licenciatura. É ainda possível verificar que, ao nível da distribuição de género, este sector mantém o equilíbrio, com uma distribuição de 50/50 para ambos os géneros

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