A maioria do gás natural consumido em Portugal chega ao país via navio. Em 2024, 98% do abastecimento do país foi feito através do terminal de Gás Natural Líquido (GNL) de Sines, com apenas 2% a chegar via pipeline de Espanha. Em 2023, o seu peso foi menor: 94%, quatro pontos abaixo.
Em 2024, foram realizadas 53 operações de descarga de gás, com a maioria a ter origem na Nigéria (52%) e EUA (40%), segundo os dados hoje divulgados pela REN – Redes Energéticas Nacionais.
Em 2024, o consumo de gás natural em Portugal superou os 40 TWh, menos 17% face a 2023, o consumo anual mais baixo desde 2023.
“O segmento de produção de energia elétrica manteve a tendência de redução dos últimos anos, com uma forte contração de 56%, enquanto o segmento convencional, que abrange os restantes consumidores, registou um crescimento homólogo de 2%, o primeiro registo positivo após quatro anos consecutivos de queda no consumo”, segundo a REN.
O terminal de GNL de Sines é detido pela REN Atlântico, sendo aqui que o gás líquido é descarregado dos navios, sendo depois armazenado em tanques, para ser regaseificado posteriormente e injetado na rede, ou carregado em camiões-cisterna para abastecer Unidades Autónomas de Gás.
“A REN é responsável pelo transporte de gás natural em alta pressão e pela gestão técnica global do Sistema Nacional de Gás, garantindo a receção, armazenamento e regaseificação de GNL, bem como o armazenamento subterrâneo de gás natural, ao abrigo de contratos de concessão estabelecidos com o Estado português até ao ano de 2046″, segundo a empresa.
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