A PepsiCo surpreendeu os analistas ao reportar esta quinta-feira um resultado líquido de 2,29 mil milhões de dólares (cerca de 2 mil milhões de euros) no terceiro trimestre deste ano, impulsionado pelo aumento do consumo de snacks pelos consumidores domésticos. Por outras palavras, na quarentena os clientes beberam mais Pepsi e comeram mais batatas fritas e outros produtos do grupo.
As receitas da empresa norte-americana também aumentaram – 5,3% em termos homólogos – para 18,09 mil milhões de dólares (aproximadamente 15,41 mil milhões de euros), quando o mercado sinalizava que seria de 17,23 mil milhões de dólares (perto de 14,68 mil milhões de euros).
Apesar da reabertura da economia e do regresso à escola, os consumidores mantêm-se mais resguardados e as crianças e jovens com aulas online, o que motivou o crescimento das vendas da PepsiCo, cujas ações estão a subir na bolsa de Nova Iorque.
“Tanto a Frito-Lay como a Quaker Foods continuaram a apresentar um crescimento robusto, uma vez que as tendências de consumo doméstico permaneceram fortes, apesar da reabertura faseada das economias e atividades em determinadas áreas, a partir de maio”, explicou o CEO da PepsiCo, Ramon Laguarta, no relatório e contas.
Aliás, os negócios Frito-Lay (dona das marcas de batatas fritas Lay’s, Tostitos, Cheetos e Doritos) e da Quaker (cereais, alimentos de pequeno-almoço…) reportaram um crescimento orgânico nas receitas na ordem dos 6%. A multinacional com sede em Purchase anunciou ainda que espera um lucro por ação de 5,50 dólares em 2020, acima da previsão de mercado que apontava para os 5,36 dólares.
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