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Estes são os portugueses com menos de 30 anos que são jovens promessas para a revista “Forbes”

Portugal volta a estar representado no ‘ranking’ anual da revista norte-americana, desta vez, com presença recordista. Os sub-30 trabalham em média 62 horas por semana, sentem-se inspirados por Elon Musk, Bill Gates ou Michelle Obama e não vivem sem WhatsApp, Spotify, Google Maps, Instagram, Twitter ou Slack.
18 Março 2020, 07h15

Portugal voltou a estar representado no ranking anual da “Forbes” que distingue os jovens mais promissores com 30 anos ou menos. A revista norte-americana considera que este ano se destacaram gestores de associações e consultoras, como Simão Cruz (Portugal Fintech) e José Maria Macedo (AmaZix Capital), e vários cofundadores de startups, entre os quais Fábio Rosa, que, com apenas 26 anos, criou duas empresas de imunoterapia – a Asgard Therapeutics e a Blood Reprogramming Technologies – e conseguiu três patentes.

Bruno Azevedo e Rodrigo Pires, os rostos por trás da AddVolt, uma startup que desenvolveu um produto elétrico para camiões, vans e outros veículos comerciais, foram igualmente galardoados no “Forbes 30 Under 30 Europe“. Na tabela surge ainda o trio António Rocha, Gilberto Loureito e Paulo Ribeiro, fundadores da Smartex, que está a trabalhar para tornar a indústria têxtil mais sustentável ao recorrer à Inteligência Artificial para diminuir para os 0% as produções com defeitos.

Os jurados ‘premiaram’ ainda Marta Oliveira, uma engenheira da Agência Espacial Francesa que reside em Kourou e trabalhou para a NASA e Agência Espacial Europeia, e Catarina Macedo, uma gestora de programas da Xbox e responsável pela iniciativa Women in Gaming.

Em geral, os jovens sub-30 da “Forbes” levantaram mais de 500 milhões de dólares em financiamento, trabalham em média 62 horas por semana, sentem-se inspirados por Elon Musk, Bill Gates ou Michelle Obama e não vivem sem seis apps: WhatsApp, Spotify, Google Maps, Instagram, Twitter ou Slack. Mais de metade (64%) são fundadores ou cofundadores de empresas.

Apesar de Portugal estar bem representado, os países com mais galardões foram o Reino Unido, Alemanha, França, Suécia, Espanha e Holanda – e mais concretamente Londres, Paris, Estocolmo, Berlim, Copenhaga e Zurique.

“Aqui destacamos os jovens líderes visionários que reinventam descaradamente os negócios e a sociedade. De uma dupla finlandesa que está a transformar grãos de café utilizados em ténis a uma equipa holandesa que cria carros movidos a energia solar, o engenho e a criatividade dos jovens empreendedores da Europa indicam que o melhor ainda está por vir”, explica a editora Alexandra Wilson.

A “Forbes” publica anualmente este ‘galardão’ para distinguir os jovens com 30 anos ou menos que mais se destacaram em várias áreas de negócio. No ano passado, sobressaiu a dupla de gestores Ricardo Sequerra Amram (29 anos), da sociedade de capital de risco Cherry Ventures, e Tiago Sá (30 anos), CEO da Wisecrop. Em 2018 foram distinguidas as jovens Lara Vidreiro e Filipa Neto, fundadoras da startup Chic by Choice, um negócio ligado à indústria de aluguer têxtil que culminou na ruína.

Em 2017 foi Miguel Santo Amaro, co-founder da Uniplaces, um dos nomes que constou da tabela e, no ano anterior, foram os de Cristina Fonseca e Tiago Paiva. Os portugueses que fundaram o unicórnio Talkdesk em 2011 foram distinguidos pelo trabalho desenvolvido em Lisboa e em Silicon Valley. Na edição anterior, Ronaldo, Vhils e a cientista Maria Pereira tinham integrado a lista.

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