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Mais de 200 operadores fiscalizados pela ASAE em operação que arrancou na quarta-feira

Mais de 200 operadores foram fiscalizados até ao início da manhã de hoje numa operação lançada na quarta-feira pela Autoridades de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) em mais de 60 locais do território nacional.
10 Outubro 2019, 09h46

Em declarações à agência Lusa, o inspetor-geral da ASAE, Pedro Portugal Gaspar, explicou que a operação arrancou pelas 19:30 de quarta-feira, nos principais pontos fronteiriços portugueses, e vai decorrer durante 30 horas, envolvendo 175 inspetores distribuídos por 60 pontos diferentes do território nacional.

Até às 08:00 tinham sido fiscalizados mais de 200 operadores e reportada uma única contraordenação, por causa de um aparelho de medição de temperatura.

“Estão mais de 200 operadores fiscalizados e só foi reportada uma contraordenação por um problema metrológico [aparelho para medir temperatura não estava calibrado], o que é um excelente nível de cumprimento”, afirmou.

O responsável explicou ainda que esta operação pretende fiscalizar o cumprimento das normas no transporte de mercadorias, alimentares ou não, um setor que tem um nível de cumprimento “bastante aceitável”.

O inspetor-geral da ASAE reconheceu que o transporte de bens alimentares “merece uma atenção redobrada, sobretudo para verificar as condições de frio e higiene”.

“Por simbolismo começa pelas fronteiras. É como imaginar um circuito de entrada de bens no país e a sua circulação com vista ao abastecimento das cidades”, disse o responsável, frisando que “é mais fácil detetar uma grande quantidade eventualmente com alguma anomalia no transporte do que depois, no mercado”.

O objetivo é “reforçar o consumidor, subindo na cadeia a montante, pois o transporte é o que está entre a armazenagem e a chegada ao retalho final e ponto de contacto com o consumidor”, acrescentou Pedro Portugal Gaspar, que reconhece que, da experiência de anos anteriores, “o transporte tem um nível de cumprimento bastante aceitável”.

“Naturalmente, fazemos estas intervenções espaçadamente, mas mantendo sempre a intervenção neste setor, pela importância estratégica que tem. (…) E claro que se deve sempre fiscalizar nas várias fases da cadeia”, afirmou.

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