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Mais de metade das empresas não utilizam critérios de solvência na seleção de clientes

Estudo da Iberinform sobre a gestão do risco de crédito em Portugal, aponta que 21% das empresas não aplicam uma política de risco para gerir a prospeção de clientes.
3 Dezembro 2024, 12h15

Mais de metade (56%) das empresas portuguesas não utilizam critérios de solvência na seleção de clientes, gerindo de forma deficitária o seu risco de crédito por não os utilizarem na sua análise. Esta é uma das conclusões retiradas do estudo da Iberinform sobre a gestão do risco de crédito em Portugal, divulgado esta terça-feira.

De resto, o estudo aponta que 21% das empresas não aplicam uma política de risco para gerir a prospeção de clientes para gerir possíveis não pagamentos nos seus processos de prospeção.

Por outro lado, os departamentos financeiros participam na definição da política de risco em 42% das empresas, face aos 22% do peso das áreas comerciais, sendo que 74% das empresas não dispõem de procedimentos estruturados que definam por escrito a sua política de risco comercial.

Já a administração desempenha um papel de arbitragem em 71% das empresas, sendo que somente 10% possuem departamentos de risco especializados.

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