A comunidade muçulmana residente em Portugal tem ganhado cada vez mais expressão, contribuindo para isso o apoio financeiro dos governos e empresários dos países árabes mais ricos.

Aliás, há já ruas inteiras em Lisboa onde o comércio é praticamente todo controlado por imigrantes originários do Paquistão e do Bangladesh. As novas comunidades islâmicas têm alterado a sociologia deste tipo de imigração e estão a ser vistas com apreensão pelo Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo.

Existe uma rede de mesquitas que são conhecidas pelos próprios líderes religiosos muçulmanos e cuja atividade é controlada, por isso por que razão se insiste em abrir novas frentes, com a construção de mais templos para acolher fiéis de outras paragens e com outras mentalidades diferentes dos oriundos de África e do Médio Oriente? Não se pode exigir ao sheik Munir que já faz o seu papel de líder religioso moderado para controlar novas frentes.

Fernando Medina tem sido o maior impulsionador da construção de mais templos muçulmanos na capital, com base na premissa de que Lisboa é uma cidade aberta, que se baterá pela liberdade de culto e de sã convivência, embora a verdadeira razão se prenda com interesses económicos.

Um Estado laico não é um Estado em que os seus agentes se alheiam da realidade social e da segurança da comunidade. Defender esta política de Medina e do PS, para além de provocar prejuízos àqueles que veem o seu direito de propriedade gravemente afetado através de expropriações, comporta o risco de que novas bolsas islâmicas invadam o nosso país sem controlo sobre os seus propósitos e as suas ações.

Temos a obrigação de contribuir para a construção de uma sociedade tolerante e inclusiva, mas ceder a interesses económicos em detrimento da defesa intransigente da segurança do Estado não é o caminho a seguir. Cumpre à direita portuguesa assumir uma posição inequívoca nesta matéria e não ceder, como infelizmente nos tem habituado, à cartilha do politicamente correto.