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Manuel Heitor no grupo de decisores da ciência que pede livre acesso a dados sobre Covid-19

O ministro da Ciência português e a Comissária Europeia Marya Gabriel integram o grupo dos decisores que pede às sociedades cientificas que disponibilizem todas as publicações e dados relativos ao novo coronavírus.
  • Manuel Heitor, Ministro das Ciências Tecnologias e Ensino Superior
26 Março 2020, 07h20

Um grupo alargado de responsáveis pelas políticas de ciência e tecnologia a nível global, incluindo o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, pediu às principais sociedades científicas que disponibilizem , “de forma voluntária e imediata, todas as publicações e dados relativos ao novo coronavírus, o COVID-19, em repositórios públicos e/ou em formato digital”.

Na carta enviada àquelas sociedades, os decisores da área da ciência e tecnologia afirmam que “perante a atual crise sanitária mundial, é essencial que toda a informação recolhida e conhecimento relevante acerca da pandemia esteja em acesso aberto, permitindo o seu tratamento e reutilização, visando a caracterização rápida e completa do vírus e o seu combate”.

Este movimento segue-se a um conjunto de contactos e reuniões realizados nos últimos dias, por via digital, e, entre outros, junta a Comissária Europeia para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, Mariya Gabriel, o Diretor do Office of Science and Technology Policy dos Estados Unidos da América, o ministro da Ciência e da Tecnologia do Brasil, Marcos Pontes, o ministro da Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia do Japão, Hagiuda Koichi e o ministro da Educação australiano, Dan Tehan.

Manuel Heitor e o ministro Pedro Duque, que tutela a Ciência, Inovação e Universidades de Espanha, participaram ativamente neste processo, em estreita colaboração com vários outros ministros europeus.

Em paralelo, foi organizada na terça-feira uma reunião entre todos os diretores gerais de ciência e tecnologia a nível europeu, na qual Portugal participou através da direção da FCT e da AICIB -Agência de Investigação Clínica e de Inovação Biomédica, e durante a qual Portugal expôs a situação descrita em anexo.

 

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