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Marine Le Pen ganharia hoje a primeira volta das eleições presidenciais francesas

Segundo os resultados do inquérito do semanário francês, se os candidatos de há vinte meses fossem os mesmos, 27% dos inquiridos votariam na Frente Nacional, partido de Marine Le Pen.
16 Dezembro 2018, 11h15

Se a primeira volta das eleições francesas se realizassem hoje, numa altura em que a França se vê assolada pelo movimento dos ‘Coletes Amarelos’, seria Marine Le Pen, da extrema direita francesa, a vencedora, notícia o semanário francês “Le Journal du Dimanche”, publicou os resultados de um inquérito realizado pela Ifop. Mas, “mais surpreendente ainda”, seria o resultado de Emmanuel Macron, atual presidente da República francesa, acima dos resultados que obteve em 2017.

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Segundo os resultados do inquérito do semanário francês, se os candidatos de há vinte meses fossem os mesmos, 27% dos inquiridos votariam na Frente Nacional, partido de Marine Le Pen. Já o partido do chefe de Estado francês, La République En Marche, ficaria um ponto percentual acima do que conseguiu em 2017, passando a ter o voto de 25% do eleitorado.

“Os franceses parecem ter-se esquecido da campanha para as presidenciais falhada por Le Pen, assim como a sua prestação catastrófica no debate entre as duas voltas”, revelou Frédéric Dabi, diretor-geral adjunto da Ifop. Le Pen parece galgar terreno com o movimento dos ‘Coletes Amarelos’, uma vez que a líder da Frente Nacional tem “um apoio impressionante junto da classe operária, com 58%”, explicou Dabi.

Apesar da subida nas sondagens do partido de extrema direita francês, a corrida eleitoral permaneceria em aberto, explicou o direitor-geral adjunto da Ifop. Macron continua a ter adeptos junto dos reformados (37%) e da aglomeração parisiense (30%). Assim, o atual chefe de Estado ganharia entre um pontos a 3,5 pontos contra Fillon ou Wauquiez, respectivamente, em relação ao resultado que obteve em 2017. “Não estamos numa situação de bipolarização na qual um chefe de Estado impopular teria já perdido as eleições presidenciais. Antes pelo contrário, estaria tudo em aberto”, frisou Dabi.

 

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