O ministro das Finanças considera que o Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) “define um marco histórico para Portugal”, em que o défice chega a menos de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB), pela primeira vez em 40 anos, e que o saldo orçamental se encontra próximo do equilíbrio entre as receitas e as despesas.
Mário Centeno garantiu esta terça-feira que haverá estabilidade fiscal em Portugal, no próximo ano, e lembrou os 19 trimestres consecutivos de crescimento para a economia portuguesa, que se caracterizou por “aumentos na produtividade e nos salários”.
“É evidente que um orçamento é um exercício de escolhas, em que apresentamos medidas. As principais deste orçamento têm com objetivo a consolidação económica, em convergência com a União Europeia, conjugado com um equilíbrio das contas públicas”, afirmou o governante, aos jornalistas esta manhã.
Aos meios de comunicação social presentes no Ministério das Finanças, Mário Centeno disse ainda que este documento promove a trajetória de consolidação orçamental: “Temos menos défice, mais poupança, menos dívida (…). Os portugueses têm mais e melhores oportunidades de trabalho. Em Portugal, a confiança está em máximos deste século”.
Já a dívida pública faz um caminho descendente: “Projetamos uma dívida pública de 118,5% do PIB”, explicou. Em relação ao investimento no país, Mário Centeno adiantou que o crescimento foi de 7%.
O responsável pela pasta das Finanças esteve ao início desta manhã a apresentar ao país, em conferência de imprensa, o OE2019, menos de 12 horas depois de o ter entregue ao presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues. A sessão deveria ter começado às 8h30 mas sofreu um ligeiro atraso.
Notícia atualizada às 10h05
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