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A única regra de Mark Zuckerberg para contratar um líder

No podcast Master of Scale, apresentado por Reid Hoffman, co-fundador do LinkedIn, o CEO e fundador da Facebook Inc. explica qual é o exercício que faz quando precisa de escolher um bom COO ou CFO.
21 Junho 2017, 20h40

Mark Zuckerberg é, sem dúvida, um dos empresários mais bem sucedidos do mundo, de modo a que as suas decisões são bastante escrutinadas. E, desta vez, o jovem empresário tornou esta tarefa mais fácil, uma vez que explicou o exercício que faz quando chega o momento de contratar um futuro funcionário para um cargo elevado.

“Nunca vou contratar ninguém para trabalhar na minha empresa, a não ser que eu próprio possa trabalhar para essa pessoa num universo paralelo”, disse Zuckerberg no podcast Master of Scale, apresentado por Reid Hoffman, co-fundador do LinkedIn. Isso significa, de acordo com o milionário, que “se os papeis se invertessem e essa pessoa seria o meu chefe, estaria confortável a trabalhar para ela? Se a resposta é não, então não é a melhor escolha.”

No entanto, Zuckerberg explicou que esta regra só se aplica a cargos mais elevados, que impliquem competências de líder. “Para se ser um líderes eficaz, os fundadores e o CEO da empresas devem pôr de lado os seus egos e contratarem pessoas que eles próprios admiram.”

Essa tática não é original do fundador da Facebook Inc., mas sim de Sheryl Sandberg, COO da empresa. “A contratação de Sandberg foi uma das minhas melhores decisões”, disse Zuckerberg à Business Insider.

Sandberg entrou para a empresa em 2008, após ter passado pela Google.

Neste sentido, Zuckerberg explicou que é importante para o seu sucesso pessoal e da empresa cercar-se com os melhores profissionais que consegue encontrar. “A diferença entre uma empresa que se torna muito grande, e uma empresa que é “apenas” bastante boa, é própria confiança dos líderes, que se rodeiam de pessoas melhores do que eles próprios”.

“Em certos aspetos Sheryl é melhor do que, e isso faz com que eu próprio e a empresa fiquemos mais fortes”, insistiu o fundador da empresa. “E isso não me faz sentir ameaçado”.

 

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