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Marques Mendes classifica de “essenciais” três próximas semanas de confinamento

No espaço de comentário político, Marques Mendes deixa também a questão ao Governo, caso Portugal atinja os objetivos a que se propôs até março. “Mantém o confinamento ou começa a desconfinar de forma gradual?”, questiona.
21 Fevereiro 2021, 21h45

Marques Mendes considera “essenciais” as três próximas semanas de confinamento para que o país possa começar a desconfinar. “Depois da tempestade estamos a aproximar-nos de um tempo de bonança. Há aqui um tempo importantíssimo: a semana que vem e as duas seguintes. Pelo menos até meados de março, estas três semanas são essenciais, porque o confinamento fez-se sobretudo por causa da rutura nos hospitais”, afirmou no seu espaço de comentário político na “SIC”.

O comentador relembra que apesar do número de mortes e casos estarem a diminuir, mas que o grande problema continua a ser o número de internados, em particular nas unidades de cuidados intensivos (UCI). “O confinamento está a resultar mais fora do que dentro dos hospitais como se previa”.

Contudo, Marques Mendes deixa uma questão ao Governo, caso os objetivos deste confinamento venham a ser alcançados. “Se em meados de março atingirmos os objetivos o que é que vai fazer o Governo: mantém o confinamento ou começa a desconfinar de forma gradual? Esta é uma questão séria que se vai colocar nas próximas semanas”, frisou.

Sobre o processo de desconfinamento, Marques Mendes concordou com as declarações da ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, sobre dar primazia às escolas. “Quando se começar a desconfinar tem de se começar pelas escolas, que são um prejuízo muito sério”, no entanto, criticou o facto da ministra ter falado em desconfinamento, pouco tempo depois de afirmar que esse era um cenário que não se colocava em cima da mesa.

“A mesma ministra que disse que não era tempo de falar em desconfinamento, dois dias depois já falou, é contradição”, salientou.

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