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Marques Mendes e Angola: “Agora, é a hora dos empresários”

O comentador considera que Marcelo Rebelo de Sousa “é o Presidente certo para este tempo que estamos a viver, por causa da crispação e do populismo”.
10 Março 2019, 21h59

Depois de restabelecida a confiança política entre as instituições políticas de Portugal e de Angola, o comentador político considera que agora é “a hora dos empresários”.

“É o momento de os empresários portugueses investirem [em Angola] ou então perdem uma oportunidade”, disse há minutos Marques Mendes, no seu espaço semanal de comentário no Jornal da Noite, na estação televisiva da SIC.

Marques Mendes defendeu que, num momento em que a economia europeia dá sinais de abrandamento, o bom momento vivido ao nível político entre Portugal e Angola “é uma oportunidade que os empresários portugueses não devem falhar”, acrescentando que existem outras boas razões nesse sentido, como a próxima fase de privatizações em Angola, o ambiente político a melhorar naquele país, a mudança de leis a facilitar o investimento e a criação de empresas estrangeiras.

“Provavelmente, não houve um momento político em que as relações Portugal/Angola estivessem num momento tão bom”, sublinhou o comentador.

Em balanço da visita oficial do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na semana passada, Marques Mendes diz que a recepção ao líder máximo de Portugal também beneficiou de “um efeito Marcelo”, que atua de “forma genuína”.

“É o Presidente certo para este tempo que estamos a viver, por duas razões, por causa da crispação e do populismo”, explicou Marques Mendes.

Segundo o comentador, o Presidente da República “contribuiu para descrispar o país”, além de “ajudar a combater o populismo”, destacando que dá voz às pessoas, confere-lhes mais autoestima e insiste em dar confiança às instituições.

Marques Mendes reconheceu que Marcelo Rebelo de Sousa tem tido “uma atuação interventiva”, mas sublinhou, em consequência, que o atual Presidente da República “está a reequilibrar o nosso sistema político, semi-presidencial, que era mais o semi-presidencialismo do Primeiro-ministro”.

Para o comentador, o desempenho no balanço dos três primeiros anos de mandato deste Presidente da República, encontra-se “acima das expetativas, melhor era impossível”.

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