O candidato presidencial e membro do Conselho de Estado, Marques Mendes, participou na conferência “Rota do Crescimento”, uma iniciativa que juntou empresários, gestores e especialistas para debater os principais desafios e oportunidades do crescimento empresarial em Portugal, promovida pelo Jornal Económico e que decorreu esta semana em Santarém. “O País em geral e esta região em particular vivem uma dinâmica positiva”, afirma o candidato.
Sobre Portugal, Marques Mendes sublinha as “razoáveis taxas de de crescimento”, mas é preciso ir mais longe. “Um dos maiores problemas que o País tem é a falta de ambição. Somos o contrário dos espanhóis, que têm um ego enorme. Mas quero sublinhar que os empresários, de um modo geral, são uma boa exceção a esta regra. Têm uma lógica muito positiva de investimento, inovação e capacidade de risco. A economia internacionalizou-se bastante nos últimos 15 anos e também há sangue novo em matéria de gestão e investidores”.
Nesse sentido, o candidato realça o papel dos empresários. “Hoje, comparado com outros países, estamos numa boa direção. Parece-me importante que o Estado não desajude”, salienta Marques Mendes, referindo-se à burocracia do Estado. “Eu estive 12 anos a fazer comentário [televisivo] e as maiores queixas que recebia dos telespetadores referiam-se à burocracia. É importante haver uma desburocratização”. O candidato reforça que Portugal tem alguns vícios do tempo da revolução e que ainda não estão curados – desconfiança relativamente ao capital e um certo mau estar em relação aos lucros.
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