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Marta Amorim: Uma nova liderança para um grupo gerido em forma de triunvirato rotativo

Marta vai assumir a presidência do grupo Américo Amorim em substituição da irmã mais velha, Paula, antes de passar o testemunho à irmã mais nova, Luísa. Sem papel assinado ou outras formalidades, as filhas do empresário mantêm um enorme património indiviso e familiarmente alinhado.
23 Agosto 2020, 15h00

Marta Amorim, a nova líder do grupo Américo Amorim em substituição da irmã mais velha, Paula Amorim, e antes de passar o testemunho à mais nova, Luísa Amorim, não terá por função empreender qualquer nova estratégia ao conjunto, enorme, de empresas que está parqueado por baixo da holding – dela se esperando que produza uma espécie de gestão corrente, que está aliás combinada entre todas. O entendimento entre as três filhas de Américo Amorim – de quem se diz que muito teria gostado de ter um filho varão – parece ser a esse nível perfeito: todas consideram que a herança está a ser bem gerida, tanto a parte da própria Corticeira, nas mãos do primo António, como a que é externa à família (desde logo por via da posição na Galp), e cujo peso é superior em termos de avaliação de ativos.

Para os conhecedores com quem o Jornal Económico (JE) falou sobre a matéria, a rotatividade da presidência é tudo menos surpreendente: a família Amorim tem há muitas décadas um entendimento estritamente de clã dos negócios que os unem e não quer abdicar do sistema. Américo Amorim – que desapareceu em julho de 2017 – impôs essa sua vontade às três filhas e, por muito que na altura vários observadores duvidassem dessa possibilidade a longo prazo, o certo é que, três anos volvidos (é verdade: não é ainda o longo prazo), a progenitura teve artes suficientes para se manter unida, ao contrário do que sucedeu, por exemplo, com os herdeiros de Manuel Violas e Salvador Caetano.

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