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Mau tempo: Distrito do Porto com “precipitação intensa” até às 15h00

O distrito do Porto vai manter “o registo de precipitação intensa” até às 15:00 de hoje, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), que prevê o aumento do número de ocorrências devido à chuva forte.
19 Outubro 2019, 14h26

“Estamos a assistir a um pico de precipitação mais intensa neste momento no distrito do Porto. É a situação mais gravosa que temos em curso. No momento, para o distrito do Porto temos 52 ocorrências e para o distrito de Braga 34 ocorrências, desde as 00:00 de hoje, sendo que estas ocorrências se registaram maioritariamente nas últimas horas, já depois das oito da manhã”, explicou, pelas 13:20, à agência Lusa o comandante Pedro Araújo da ANEPC.

Segundo este responsável, o distrito do Porto “vai manter este registo de precipitação intensa, previsivelmente, até mais uma hora e meia”, razão pela qual “é expectável que o número de ocorrências venha a aumentar”.

“A linha de instabilidade que originou a precipitação intensa em Braga já passou, neste momento está a afetar o distrito do Porto, onde pensamos que mantenha este quadro de precipitação intensa até sensivelmente às 15:00”, frisou o comandante Pedro Araújo.

Quanto ao distrito de Braga, a ANEPC tem o registo de vários carros e caves submersas devido ao transbordo de uma linha de água.

“Temos a indicação de que há um conjunto de habitações, nomeadamente de caves e menos um e menos dois de edifícios habitacionais, que se encontram totalmente inundados. A via inundou e, consequentemente, estes pisos que estão na cota zero ou abaixo da cota zero do solo estão completamente inundados”, relatou este operacional da ANEPC.

Contudo, o comandante Pedro Araújo salienta que a situação no distrito de Braga “é de reposição de alguma normalidade, nomeadamente com a intervenção dos bombeiros”, enquanto a situação no distrito do Porto “ainda não é de normalidade, bem pelo contrário, é de tendência para se agravar em numero de ocorrências, uma vez que o efeito de escorrência começa agora a fazer-se notar nos pontos mais baixos e nas zonas historicamente inundáveis”.

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