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“Medida gravosa que prejudica os nossos passageiros”. TAP reage a suspensão da Venezuela

Governo liderado por Nicolás Maduro decretou uma suspensão que vai impedir a TAP de voar para a Venezuela durante três meses. TAP queixa-se de não ter tido hipótese de exercer o contraditório.
  • TAP Portugal
17 Fevereiro 2020, 19h17

A TAP reagiu esta segunda-feira à suspensão de 90 dias decretada pelo Governo venezuelano e de acordo com fonte oficial da transportadora aérea portuguesa, a TAP considera que esta “é uma medida gravosa que prejudica os nossos passageiros”.

O Governo venezuelano anunciou hoje a suspensão por 90 dias das operações no país da companhia aérea portuguesa TAP, “por razões de segurança”, após acusações de transporte de explosivos num voo oriundo de Lisboa.

“Devido às graves irregularidades cometidas no voo TP173, e em conformidade com os regulamentos nacionais da aviação civil, as operações da companhia aérea TAP ficam suspensas por 90 dias”, disse o ministro dos Transportes da Venezuela, Hipólito Abreu, na conta da rede social Twitter.

Fonte oficial da TAP disse ao “Jornal Económico” que a empresa “não compreende as razões desta suspensão, uma vez que cumpre todos os requisitos legais e de segurança exigidos pelas autoridades de ambos os países”.

Na passada semana, o Governo venezuelano acusou a TAP de ter violado “padrões internacionais”, por alegadamente ter permitido o transporte de explosivos e por ter ocultado a identidade do líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, num voo para Caracas.

Segundo o Governo venezuelano, Juan Marquez, tio de Guaidó que acompanhava o sobrinho nesse voo, transportou “lanternas de bolso táticas” que escondiam “substâncias químicas explosivas no compartimento da bateria”.

 

 

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