No dia em que o Governo aprovou em Conselho de Ministros um mecanismo para reduzir e estabilizar as prestações do crédito à habitação “própria e permanente”, o presidente do BCP, Miguel Maya, defendeu a oportunidade e adequação das medidas no atual contexto em que a Euribor atingiu um novo máximo. Na Euribor a 12 meses a taxa está em 4,224%; a Euribor a 6 meses está em 4,072% e a Euribor a 3 meses está em 3,995%, ou seja, em máximos desde Novembro de 2008.
“Estas medidas de apoio aos clientes com crédito habitação são oportunas e adequadas (só conheço ainda a apresentação e para ter uma opinião definitiva é necessário conhecer o detalhe do diploma) pois ajudam a estabilizar e a dar maior previsibilidade à gestão do orçamento familiar das pessoas que não fixaram as taxas dos empréstimos,, o que é da maior relevância perante um contexto marcado por um nível de inflação sem paralelo nas últimas décadas”, disse Miguel Maya ao Jornal Económico.
O CEO do BCP acrescenta que “esta medida assegura também que os portugueses e a economia portuguesa não sejam penalizados face a países em que, por razões históricas, há uma percentagem muito superior de clientes que têm empréstimos contratados a taxa fixa; o que espero venha também a ser prática em Portugal”.
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