O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, agradeceu ao Presidente dos Estados Unido, Donald Trump, o levantamento das sanções norte-americanos que visavam colonos israelitas da Cisjordânia.
“Senhor Presidente [Donald Trump], o apoio inabalável e intransigente ao Estado de Israel é uma prova da sua intensa relação com o povo judeu e do nosso direito histórico à nossa terra”, escreveu o ministro ultranacionalista nas redes sociais.
“Estas sanções constituem uma intervenção grave e flagrante nos assuntos internos de Israel e uma violação injustificada dos princípios democráticos e do respeito mútuo” entre os dois países, acrescentou Smotrich.
Após a tomada de posse, em Washington, Donald Trump anulou a ordem executiva emitida pelo antecessor, Joe Biden, em fevereiro de 2024, antes de impor sanções financeiras a vários colonos israelitas.
No grupo dos visados encontrava-se um homem acusado de instigar um motim na cidade palestiniana de Huwara, a sul de Nablus, que levou à morte de um civil palestiniano.
Na altura, Joe Biden denunciou a violência “intolerável” dos colonos israelitas, que descreveu como uma “séria ameaça à paz, à segurança e à estabilidade” na região.
Israel ocupa a Cisjordânia desde 1967, e a violência agravou-se no território palestiniano desde o início da guerra entre Israel e o Hamas em Gaza, em outubro de 2023.
Na segunda-feira à noite, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu felicitou Donald Trump.
Itamar Ben Gvir, antigo ministro israelita da Segurança Nacional, que se demitiu em protesto contra o acordo de cessar-fogo com o Hamas, também saudou a decisão do 47º Presidente dos Estados Unidos.
“Esta é a correção de uma injustiça de longa data”, afirmou Gvir.
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