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Menos compras de petróleo e carvão travam portos em 2018

Pela primeira vez desde 2009, os portos do continente registaram uma redução de 3,5% nas toneladas totais de carga movimentada em 2018.
8 Março 2019, 08h50

Não foram as greves, nem o atraso nas mercadorias expedidas, nem os automóveis que ficaram à espera de serem exportados por navio que travaram o crescimento dos volumes de carga movimentados em 2018 pelos portos portugueses do território continental. Depois do efeito nefasto da crise, sentido em 2009 na atividade portuária, a primeira queda nas toneladas de carga movimentadas pelos portos do continente foi registada em 2018 e foi provocada pela redução das importações e exportações de carvão e produtos petrolíferos. Segundo dados da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), “2018 encerrou com uma quebra de 3,5% face a 2017, reduzindo o volume total de carga movimentada para 92,59 milhões de toneladas”, o que reflete uma quebra de 3,3 milhões de toneladas.

Este desempenho dos portos do continente foi basicamente determinado pelas reduções da importação de petróleo bruto e de carvão (respetivamente, de 1,63 e de 1,25 milhões de toneladas), bem como pela redução da exportação de produtos petrolíferos (cujo volume total embarcado recuou em 1,38 milhões de toneladas), que anularam os crescimentos registados em outros segmentos de carga (como a contentorizada, os outros granéis sólidos e a carga ‘ro-ro’ do embarque de automóveis), refere a AMT.

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