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Menos de 10% das casas portuguesas tem ar condicionado, apesar da onda de calor

Um estudo do marketplace imobiliário Idealista conclui que apenas 9,2% das casas em Portugal têm sistema de ar condicionado, segundo uma análise foi feita a 177.400 casas à venda e em arrendamento na base de dados da empresa.
9 Agosto 2018, 10h53

Menos de uma em cada dez casas portuguesas tem ar condicionado, apesar dos recordes de altas temperaturas registados no início deste mês de agosto, com temperaturas superiores a 40 graus e muitas capitais de distrito.

Um estudo do marketplace imobiliário Idealista conclui que apenas 9,2% das casas em Portugal têm sistema de ar condicionado, segundo uma análise foi feita a 177.400 casas à venda e em arrendamento na base de dados da empresa.

A proporção de casas colocadas no mercado de arrendamento é superior à das que estão para venda: 14,6%, no primeiro caso, só 9,1%, no segundo.

Segundo o estudo, “Faro é a cidade que apresenta mais casas com ar condicionado anunciadas para venda ou arrendamento, 21,5%”. Aliás, o Algarve aparece como a onde existe uma maior percentagem de casas climatizadas, com 15,8%.

Em termos de cidades, a Faro seguem-se Lisboa, com 15,1%, Setúbal, com 11,5% e Viseu, com 11,2%. No Porto, a segunda maior cidade do país, apenas 8,8% dos imóveis têm ar condicionado, um valor inferior à média nacional.

“No lado oposto da tabela, encontramos Guarda com apenas 1% de casas equipadas com ar condicionado, seguida de Bragança, com 1,8%, Leiria (3,1%) e Funchal (4,2%)”, acrescenta.

Altas temperaturas

O último fim de semana, de 4 e 5 de agosto, foi, até à data, o mais quente do ano. As temperaturas subiram de forma acentuada a partir de 1 de agosto, o que levou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a emitir avisos vermelhos em 11 dos 18 distritos de Portugal continental.

Durantes estes dias foram atingidos máximos históricos em várias estações meteorológicas, nomeadamente em Lisboa, que no sábado chegou aos 44 graus centígrados.

Ainda no sábado, as temperaturas estavam, às 17:00, acima dos 45 graus em 16 das 96 estações de medição de Portugal continental, segundo o IPMA.

Esta vaga de calor que se instalou em Portugal deve-se a uma massa de ar quente e seco vinda do Norte de África e que está a afetar o sudoeste da Europa.

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