A SPdH/Menzies anunciou que passaria a cobrar o estacionamento aos trabalhadores~, o que resultou num pré-aviso de greve com data de 10 de fevereiro e prevista para começar a 1 de março.
Numa carta registada, assinada pelo STAMA – Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos Manutenção e Aviação e dirigida à administração da SPdH – Serviços Portugueses de Handling e à DGERT – Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, é anunciado o pré-aviso de greve.
“Nas escalas de Lisboa, do Porto e do Funchal, a atribuição dos lugares de estacionamento aos trabalhadores, com o respetivo custo a ser integralmente suportado pela SPdH, verifica-se há mais de 20 anos”, começa por dizer o sindicato.
No entanto, “de acordo com a nova política de estacionamento da Menzies Portugal os trabalhadores que pretendam manter o estacionamento terão de passar a suportar um custo mensal de 15 euros por utilizador durante 2025 e de 20 euros em 2026, sendo o restante suportado pela Menzies”.
Perante isto, o Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos Manutenção e Aviação anuncia um pré-aviso de greve, que decorrerá a partir do próximo dia 1 de março e por “tempo indeterminado”. Sendo uma greve “a todo e qualquer trabalho suplementar e a todo o trabalho prestado em dia de feriado”.
O STAMA apresenta uma proposta de definição de serviços necessários à segurança e manutenção de equipamento e instalações e de serviços mínimos. Sendo que “os serviços necessários à segurança e manutenção de equipamento e instalações devem ser assegurados pelos Técnicos Superiores”.
“Os trabalhadores da SPdH devem prestar serviços mínimos e assistência em escala nos voos de Estado, nacional ou estrangeiro; militares; impostos por situações críticas relativas à segurança de pessoas e bens, incluindo os voos ambulância, movimentos de emergência entendidos como situações declaradas em voo, designadamente por razões de ordem técnica ou meteorológica e outras que pela sua natureza tornem absolutamente inadiável a assistência ao voo; a todos os voos que no momento do início do período de greve já se encontrem em curso e acordo com o planeamento inicial e que tinham como destino os aeroportos assistidos pela SPdH; os voos de cariz humanitário relacionados com os conflitos na Ucrânia e Israelo-Palestiniano; e o serviço MyWay, de assistência a passageiros de mobilidade reduzida, com os trabalhadores estritamente necessários, desde que seja garantido por outra operadora “, lê-se na carta.
O sindicato diz que devem ser garantidos, em cada dia de greve em dia de feriado, os serviços mínimos de assistência em escala para alguns voos específicos nos três aeroportos.
“O recurso ao trabalho dos aderente à greve só é lícito se os serviços mínimos não puderem ser assegurados por trabalhadores não aderentes”, diz ainda o STAMA.
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