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Menzies Aviation diz que 160 trabalhadores aceitaram demissão voluntária e há 10 funções “redundantes”

“Aproximadamente 160 colaboradores aceitaram uma oferta de demissão voluntária da empresa e 10 funções de apoio empresarial foram identificadas como redundantes”, anuncia a empresa que está desta forma a confirmar que o despedimento coletivo na Menzies Aviation Portugal, antiga Groundforce, vai abranger dez trabalhadores.
17 Março 2025, 19h27

A Menzies Aviation reagiu à notícia avançada pelo Jornal Económico (e que faz capa da edição digital) de que a empresa vai avançar com um despedimento coletivo na ex-Groundforce (Sociedade Portuguesa de Handling – SPdH) para atingir a redução do quadro de pessoal que tinha previsto de 300 pessoas, sendo que entre meados de 2024 e primeiro trimestre de 2025, celebrou cerca de 140 acordos de revogação de contratos de trabalho.

Ao Jornal Económico a porta-voz da Menzies Aviation diz que “desde que assumiu o controlo das antigas operações da Groundforce após a insolvência em junho do ano passado, a Menzies Aviation tem-se concentrado na implementação do Plano de Recuperação acordado para garantir a estabilidade e a melhoria do negócio. No âmbito deste processo, e após uma avaliação detalhada de todos os ativos, equipamentos e colaboradores da empresa, foram identificadas várias funções para redundância”.

“Aproximadamente 160 colaboradores aceitaram uma oferta de demissão voluntária da empresa e 10 funções de apoio empresarial foram identificadas como redundantes”, anuncia a empresa que está desta forma a confirmar que o despedimento coletivo na Menzies Aviation Portugal, antiga Groundforce, vai abranger dez trabalhadores.

“Compreendemos a importância de abordar o impacto desta decisão nos colaboradores e estamos a envolver-nos com os colaboradores afetados durante este processo”, garante a Menzies.

“Este é um passo difícil, mas necessário para garantir um futuro sustentável para o negócio. Continuamos absolutamente empenhados em oferecer o melhor serviço aos nossos clientes e em contribuir para a força geral do setor da aviação em Portugal”, sublinha a empresa que detém a empresa de handling portuguesa.

A empresa britânica detida pelo grupo Agility do Koweit assumiu o controle da empresa portuguesa em junho do ano passado ao ficar com uma participação de 50,1% na Groundforce Portugal (SPdH – Serviços Portugueses de Handling) ao  mesmo tempo que a TAP manteve 49,9%.

A SPdH/Menzies Aviation Portugal enviou uma carta aos trabalhadores no passado dia 14 de março a anunciar um despedimento coletivo e extinção de postos de trabalho.

Não sendo suficiente para o objetivo de 300, a empresa vai recorrer ao despedimento coletivo ou extinção do posto de trabalho, em nome da “sustentabilidade económica e financeira”, diz a Menzies que menciona ainda o atual contexto de desenvolvimento tecnológico e consequente automação de serviços e procedimentos.

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