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Mercado da reabilitação urbana em Portugal desacelera

Quanto à produção contratada, foi apurado um prazo médio ponderado de 7,7 meses, em julho, o que, apesar de representar uma estabilização face ao mês anterior, traduz uma quebra em termos homólogos de 11,8% face aos 8,7 meses apurados no mês de homólogo de 2018.
28 Agosto 2019, 16h52

Em Portugal, o mercado da reabilitação parece estar a dar mostras de alguma desaceleração após meses consecutivos de crescimentos significativos.

Segundo a AICCOPN – Associação dos Industriais da construção Civil e das Obras Públicas, apesar do aumento do nível de atividade neste segmento no passado mês de julho face ao período homologo, verificou-se uma quebra em relação ao mês anterior, assim como no volume da carteira de encomendas e na produção contratada em comparação com o período homólogo de 2018.

“Em julho, tendo por base a informação recolhida no inquérito mensal à reabilitação urbana realizado pela AICCOPN aos empresários do setor da construção que atuam neste mercado, verifica-se que o índice que mede o nível de atividade regista um aumento de 1,7% em termos homólogos, mantendo uma variação positiva, apesar de, face ao mês anterior, se verificar uma quebra de 2,4%”, revela um comunicado da associação.

O mesmo documento acrescenta que, “relativamente ao índice ‘carteira de encomendas’, que mede a opinião dos empresários quanto ao nível das obras em carteira, apura-se uma variação homóloga negativa pelo segundo mês consecutivo, fixando–se em -1,3%, em julho”.

“Quanto à produção contratada, foi apurado um prazo médio ponderado de 7,7 meses, em julho, o que, apesar de representar uma estabilização face ao mês anterior, traduz uma quebra em termos homólogos de 11,8% face aos 8,7 meses apurados no mês de homólogo de 2018”, conclui o mesmo comunicado da AICCOPN.

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