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Mercado de arrendamento na Almirante Reis conquista Prémio André Jordan 2018

Tema foi o denominador comum nos três trabalhos distinguidos durante a gala realizada esta quinta-feira, 6 de dezembro no Teatro Thalia, em Lisboa.
7 Dezembro 2018, 12h08

O mercado de arrendamento marcou a edição de 2018 do Prémio André Jordan, que distinguiu as teses de doutoramento/artigos científicos/originais que reveleram a importância deste tema no panorama urbanístico e social, juntamente com a necessidade de novas políticas públicas para a recuperação do mercado.

A quinta edição realiza-se esta quinta-feira no Teatro Thalia, em Lisboa, tendo juntado um número recorde de 43 candidaturas e premiado o trabalho de João Appleton, do Instituto Superior Técnico, na categoria Doutoramento/Artigos Científicos, com o tema “A Avenida Almirante Reis, uma história construída do prédio de rendimento em Lisboa”, um trabalho que reflete sobre o mercado de arrendamento na cidade de Lisboa e o processo de desenvolvimento da cidade, tendo como exemplo a Avenida Almirante Reis.

Foi também atribuída uma menção honrosa na categoria de Teses de Doutoramento/Artigos Científicos a Sónia Alves, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, e do Danish Building Research Institute da Aalborg University, em Copenhaga, na Dinamarca, com o artigo “Polos opostos? Um estudo comparativo das políticas de habitação em Portugal e na Dinamarca, no qual a autora demosntra o equilíbrio no sistema de habitação dinamarquês entre os mercados de arrendamento e de compra de casa própria.

Na categoria de Dissertações de Mestrado o premiado foi Karl Benjamin Kraehmer, do Politécnico di Torino, em Itália, com o tema “Gentrification without Gentry? Tourism and Real Estate Investment in Lisbon” [“Gentrificação sem classe social alta? Turismo e investimento imobiliário em Lisboa”], numa síntese do mercado de alojamento local na capital portuguesa.

Augusto Mateus, antigo secretário de Estado da Indústria e ministro da Economia entre 1995 e 1997, foi o presidente do júri, e destacou as “novas dimensões, exigências e âmbitos para as operações de reabilitação urbana”, que se esperam “muito mais rigorosas e eficazes na articulação entre a renovação física e a revitalização económica social”.

Um dos jurados foi também Gilberto Jordan, CEO do Grupo André Jordan, que sublinhou a “importância do envolvimento do meio académico para a pesquisa de realidades para a análise do setor profissional público e privado”. “O que se demonstra é que a reabilitação urbana, associada a um mercado de arrendamento saudável e justo, pode ser uma excelente oportunidade para o rejuvenescimento e dinâmica das cidades”, disse.

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