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Mercado de telecom europeu tem “necessidade evidente” de M&A, diz Alexandre Fonseca

O novo co-CEO do grupo Altice internacional acredita que os movimentos de consolidação na Europa serão inevitáveis. No caso português, acrescentou, “não faz sentido existirem seis operadores”.
18 Março 2022, 12h17

O mercado de telecomunicações europeu tem uma necessidade “evidente” de consolidação e o grupo Altice não deixará de analisar eventuais oportunidades que criem valor, disse hoje Alexandre Fonseca, que em breve assumirá funções como co-CEO do grupo a nível internacional.

“A primeira ambição do Grupo Altice é continuar a crescer. Não é possível continuar a fazer isso apenas de forma orgânica”, afirmou o gestor numa conferência de imprensa que teve hoje lugar na sede da empresa, em Lisboa.

“Há uma necessidade evidente de consolidação. Vimos CEO do sector a nível internacional a falar de consolidação. O mercado francês fala de consolidação.. Não podemos esquecer que quando olhamos para o outro lado do Atlântico o mercado americano tem um número de operadores que cabe numa mão, enquanto na Europa são dezenas”, defendeu.

No caso português, acrescentou, “não faz sentido existirem seis operadores”.

“A consolidação será um tema a ser falado nos próximos anos e claramente a Altice nunca se posicionou, mas esse tema será claramente relevante”, disse Alexandre Fonseca, ressalvando, no entanto, que essas decisões são tomadas na esfera dos acionistas.

“Há coisas que não se anunciam, executam-se e depois comunicam-se”, complementou Ana Figueiredo, a nova CEO da Altice Portugal.

Alexandre Fonseca vai integrar a comissão executiva da Altice internacional como co-CEO e, a partir de 2 de abril, será substituído na Altice Portugal por Ana Figueiredo, quadro do grupo que até à data liderava a operação na República Dominicana.

 

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