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Mercados animam perante negociações sobre as tarifas de Trump

As negociações com Canadá e México resultaram no adiamento das tarifas, ao passo que a China dá sinais de querer negociar. Também a época de resultados trouxe boas indicações, nomeadamente na Ferrari e na Infineon.
mercados PSI bolsa bolsa de Lisboa
5 Fevereiro 2025, 07h00

As principais bolsas europeias ganharam ânimo na sessão de terça-feira e recuperaram parte das perdas da véspera, em função das negociações sobre as tarifas alfandegárias que Donald Trump quer aplicar às importações de México, Canadá e China.

O sentimento positivo estendeu-se a Lisboa, já que o índice PSI subiu 0,78%, liderado por uma valorização de 2,69% nas ações dos CTT, que alcançaram os 6,11 euros. Seguiram-se incrementos de 2,11% na Mota-Engil para 2,90 euros e 1,81% na EDP Renováveis, até aos 9,01 euros.

Nas principais congéneres europeias o sentimento foi amplamente positivo. Nesse sentido, o Euro Stoxx 50, índice que agrega as 50 maiores cotadas do continente, registou uma alavancagem de 0,88%.

Na origem estão os sinais de que as tarifas que Trump anunciou não terão tanto impacto como o previsto. No caso do México e Canadá, o presidente dos EUA havia anunciado taxas na ordem de 25%, mas foram adiadas, em ambos os casos, pelo período de um mês. Para tal, os governos de ambas as nações tiveram que fazer promessas em diversas matérias, desde o combate à criminalidade até ao controlo das fronteiras.

Neste contexto, setores como banca, automóvel e tecnologias foram os que mais recuperaram na terça-feira, após terem registado as quedas mais expressivas na primeira sessão da semana. Destaque para a italiana Ferrari e a tecnológica alemã Infineon, que apresentaram contas e valorizaram 8 e 10% em bolsa, respetivamente.

Entre os índices de referência das praças europeias, destaque para Espanha e Itália com subidas que superaram os 1,30%. Seguem-se avanços de 0,66% em França e 0,39% na Alemanha. Só o Reino Unido ficou no ‘vermelho’, ao contrair 0,17%, penalizado por um tombo de 7% nos títulos da Vodafone. A operadora apresentou contas que ficaram aquém do que os mercados esperavam.

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